Dicas para o educador

Em nosso dia a dia da sala de aula, faz-se necessário motivar as crianças para o universo da matemática visando à aprendizagem dentro das teorias, porém levando-se em conta um contexto mais lúdico que as leve para o mundo da imaginação e entretenimento. Aprender se divertindo é muito prazeroso. Nessa faixa etária, as estratégias de ensino devem ser desenvolvidas a fim de que possam levar os educandos ao conhecimento através de atividades que sejam motivadoras. Os jogos educativos são uma ferramenta indispensável para que se possa expandir o conhecimento e reforçar o conteúdo administrado. A aplicabilidade dos conteúdos implícita nos jogos é essencial para alavancar o conhecimento. O jogo “PULA PULA COELHINHO” motiva a criança para assimilar a adição e subtração, uma vez que a mesma tem que realizar uma conta para chegar ao destino proposto. Jogo que favorece o raciocínio lógico-matemático, aumentando assim, as habilidades cognitivas. Ao participar desse jogo, a criança vai definir as probabilidades que existem para chegar ao alvo e isso estimulará sua atenção e curiosidade, promovendo a absorção do conteúdo matemático em estudo. A aula de Matemática não pode se limitar ao giz, pincel e à lousa, pois é possível aplicar mídias e plataformas que ajudam no aprendizado do educando. É interessante diversificar as atividades, individualizá-las por alunos ou grupos com características afins, sempre que possível. Superar obstáculos cria no aluno uma sensação muito boa e isso faz com que a aula seja mais desafiadora. Vale ressaltar também que as escolas não podem ficar indiferentes às novas tecnologias e métodos.

Objetivos para o aluno

Calcular o caminho a ser percorrido pelo protagonista para chegar à cenoura (alvo);

Superar os obstáculos a fim de conquistar o alvo;

Selecionar o caminho mais viável para atingir o objetivo;

Manusear as setas para percorrer a trajetória estabelecida e chegar ao objeto;

Adquirir a noção de esquerda e direita;

Exercitar a coordenação motora;

Aumentar as habilidades e competências no contexto lógico-matemático;

Divertir-se enquanto assimila o conteúdo em estudo;

Relacionar a quantificação de probabilidades à razão entre os caminhos favoráveis, possíveis e improváveis;

Expressar-se como sujeito dialógico e construir sua identidade sendo curioso, levantando hipóteses, exercitando sua criatividade na sala de aula através de diversas experiências por meio de várias estratégias e linguagens, ampliando assim, os seus conhecimentos;

Vivenciar na escola e em casa experiências de cuidado, interações, bem como brincadeiras e linguagens que favoreçam sua evolução no ensino-aprendizagem e também na sociedade.

Objetivos para o professor

Estimular a turma dentro de um contexto lúdico que favoreça o ensino-aprendizagem;

Sondar as dificuldades visando aos cálculos durante uma aula dinâmica;

Ressaltar para as crianças que estamos sempre lidando com as probabilidades em nosso cotidiano;

Propiciar a construção de uma aprendizagem mais fácil sobre os números e operações matemáticas;

Aplicar dinâmicas e estratégias diversificadas para atingir o conhecimento;

Possibilitar à turma um momento de interação através de jogos com teor educativo e também lúdico;

Reconhecer as habilidades e competências de cada um, favorecendo assim, o raciocínio lógico-matemático e a curiosidade, aplicando estratégias e métodos que vão de encontro à realidade dos alunos ou do público-alvo.;

Mediar e monitorar o conjunto de práticas e interações no ambiente de sala de aula, garantindo o desenvolvimento pleno do educando.

Sugestão de abordagem para o professor

É bastante comum encontrarmos alunos que não apreciam as aulas de Matemática, por isso são necessárias abordagens mais significativas para que se possa levar à assimilação do conteúdo em estudo. Sendo assim, seria interessante iniciar a aula motivando as crianças para o jogo falando um pouquinho sobre o coelho, contando que ele é um mamífero e apresentar suas características. Perguntar sobre quem já viu um coelhinho, se teve alguma experiência com esse animal, enfim, despertar o interesse da garotada pelo universo desse animal. Em seguida, apresentar os benefícios da cenoura visando à saúde e dizer que vão participar de um jogo em que ambos estarão presentes. Seria muito bom levar uma lembrancinha para as crianças ganharem após o jogo, como um pirulito. Ressaltar que todos vão ganhar embora seja um jogo, mas que precisam se empenhar nos cálculos passando pelas probabilidades existentes. Dizer que o aluno que concluir todas as etapas do jogo poderá ajudar aquele que estiver com dificuldade, pois é uma forma de despertar nas crianças a empatia e solidariedade. Como dever de casa, o professor de Matemática poderá sugerir que as crianças apresentem o jogo para os pais, ensinando-os a jogar. Existem inúmeras formas de abordar o jogo no processo ensino-aprendizagem, basta se utilizar da criatividade. Sabe-se que para uma educação inovadora, precisamos conceber a Matemática em sala de aula como um processo de construção.

Complementando o conteúdo

O jogo poderá ser aplicado pelo professor de Matemática e ser aproveitado pelos professores de Português e Ciências. Seria interessante realizar um projeto interdisciplinar. Nas aulas de Redação ou Português, seria interessante que os alunos produzissem uma história em quadrinhos que simulasse o jogo. Nas aulas de Ciências, o professor poderia despertar na turma o interesse por pesquisar os benefícios da cenoura para a nossa saúde e também propor que procurem saber sobre o modo de viver dos coelhos e lebres. Pesquisariam sobre os ambientes em que vivem esses animais, suas características e com relação às espécies existentes.

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